O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que, de 2016 a 2017, mais de 34 mil brasileiros sejam diagnosticados com câncer colorretal, que inclui tumores nas regiões do reto e do intestino. Em todo mundo, o número de diagnósticos deve chegar a 596 mil até o fim do ano. É o segundo tipo mais comum de câncer nas mulheres, ficando atrás apenas do câncer de mama.
Para orientar a população sobre esse tipo de câncer e ressaltar a importância da prevenção e diagnóstico precoce foi criada a campanha Setembro Verde. Considerado uma doença do “estilo de vida”, o câncer colorretal tem maior incidência em países onde a população ingere poucas frutas e legumes e muitos alimentos processado e ainda mantém inatividade física e hábitos considerados ruins como consumo de álcool e tabaco.
“A predisposição genética ao desenvolvimento de doenças nessa região e o histórico familiar são fatores de risco que devem sempre ser observados, mas que podem ser minimizados com consumo de alimentos rico em fibras, frutas, peixes e água, a prática de atividade física, não beber e não fumar. Essas ações são consideradas protetoras contra a doença”, destaca o cancerologista Flávio Isaias Rodrigues, diretor clínico do Centro Oncológico Mogi das Cruzes.
Sintomas
O câncer do intestino, geralmente, origina-se de um pólipo (espécie de verruga) na mucosa do intestino. Esse pólipo leva, em média, 10 a 15 anos para se tornar maligna. No geral, os sintomas são parecidos com de diversas outras doenças como dor abdominal, diarréia, anemia, fraqueza, perda de peso, sangue nas fezes, entre outros. Por isso, o cancerologista ressalta a importância de procurar um médico assim que identificar qualquer um dos sintomas.