Versátil, o tomate pode ser servido cru, assado ou refogado, e também como molho ou suco
Um dos frutos mais versáteis da culinária brasileira, o tomate é saboroso, fácil de encontrar e agrada a diversos tipos de paladares. Pode ser servido cru em saladas, assado (tomate seco ou recheado), refogado para diferentes tipos de recheios, como molho, sopa e até mesmo como suco. Mas, as qualidades do tomate não param na gastronomia, o fruto é um grande aliado na dieta e ajuda a prevenir diversos tipos de doenças, inclusive o câncer de próstata.
Com apenas 25 calorias por unidade e pouca gordura, o tomate está sempre na lista de alimentos indicados para as dietas de emagrecimento. Além disso, tem propriedades diuréticas contribuindo para diminuir o inchaço causado pela retenção de líquidos. O fruto é rico em vitaminas A, B e C, sais minerais (potássio, ferro e fósforo), antioxidantes e ainda é uma fonte de um carotenóide chamado licopeno.
Saúde
As diversas vitaminas presentes no tomate fortalecem o sistema imunológico (vitamina C) contribuindo para a absorção de ferro pelo organismo, ajudar a manter os vasos sanguíneos saudáveis e o metabolismo no ritmo adequado (vitamina B).
Outra substância muito presente no fruto, o licopeno, é um grande aliado na prevenção do câncer de próstata. Quando absorvido pelo organismo o licopeno age como antioxidante, ajudando a impedir e reparar os danos às células causados pelos radicais livres. Com isso, retarda o envelhecimento e protege contra o câncer, inclusive de próstata.
“O licopeno é responsável pela cor avermelhada e laranjada dos alimentos. Quanto mais forte a cor, mais licopeno está presente nesses alimentos e mais benefícios para quem se alimenta dele. O tomate, a goiaba e a melancia e, até mesmo o mamão, são excelentes fontes de licopeno, ou seja, são potentes aliados contra as células de câncer, além de terem diversos outros nutrientes importantes para a saúde”, explica o nutricionista do Centro Oncológico Mogi das Cruzes, Diego Lima.
Preparação
Embora o consumo do tomate cru seja benéfico para o corpo, o calor aumenta a biodisponibilidade desse carotenóide. Isso quer dizer que esse fitoquímico é melhor absorvido pelo nosso organismo quando os tomates são cozidos. Adicionar uma dose moderada de gordura monoinsaturada, como o azeite de oliva extravirgem, também auxilia na absorção dos nutrientes.
“É uma característica do carotenóide, em especial o tomate, ter melhor aproveitamento do licopeno pelo organismo quando utilizado de forma cozida, seja em molho ou preparação que vai ao fogo. Por isso, a orientação é preparar molhos caseiros de tomate e sopas com o fruto. Quanto mais caseiro e com produtos frescos e orgânicos, livres de qualquer tipo de agrotóxico, melhor para a saúde”, destaca.
Dica do Nutricionista
Receita de molho caseiro de tomate
Ingredientes:
- 2 cebolas grandes;
- 4 dentes de alho;
- 6 tomates grandes, maduros e sem pele (prefira tomates orgânicos);
- Orégano, manjericão, cebolinha verde e salsa;
- Sal a gosto.
Modo de preparo: Bater os tomates no liquidificador e acrescentar as cebolas, o orégano, manjericão e o alho. Levar em fogo brando para ferver até que o volume diminua pela metade. Desligar o fogo e acrescentar sal, salsa e a cebolinha a gosto. O molho pode ser congelado e utilizado em até 2 meses.