O que é a betaterapia e a eletronterapia e para que servem?
A betaterapia e a eletronterapia são tratamentos eficazes para prevenir e reduzir queloides de forma segura e indolor. Essas técnicas, também conhecidas como radioterapia para queloide, atuam diretamente na área afetada, inibindo o crescimento excessivo de tecido cicatricial.
Elas são indicados tanto para cuidar queloides recentes quanto para prevenir o surgimento de outras após cirurgias, mas devem ser realizadas por profissionais especializados, como dermatologistas ou cirurgiões plásticos, garantindo um acompanhamento adequado e os melhores resultados.
Qual a duração do tratamento de betarepia e eletronterapia?
Na clínica, o tratamento começa com uma consulta ao radioterapeuta, que avalia a necessidade de cirurgia. Caso seja indicada, a cirurgia é realizada e as sessões de betaterapia ou eletronterapia são iniciadas em até 48 horas após o procedimento.
O tratamento geralmente inclui 6 sessões, realizadas em dias alternados, ao longo de aproximadamente 15 dias. Todo o processo é cuidadosamente planejado, com cálculos precisos das doses.
Após o término das sessões, uma nova consulta com o radioterapeuta é agendada para acompanhar a evolução do tratamento e garantir os melhores resultados.
Prevenção de Queloide e Cicatriz Hipertrófica no Centro Oncológico Mogi das Cruzes
No Centro Oncológico Mogi das Cruzes, contamos com um setor específico para tratamento e prevenção de queloides e cicatrizes hipertróficas, utilizando betaterapia e eletronterapia (profilaxia com feixe de elétrons).
Esses tratamentos são indicados após cirurgias como cesáreas, retirada de pintas e cirurgias plásticas, atuando de forma eficiente para prevenir o surgimento de queloides.
Além de prevenir, também tratamos queloides já formados, utilizando feixes de partículas beta (placa de betaterapia) ou feixes de elétrons, garantindo que não voltem a aparecer.
Todos os procedimentos são realizados por profissionais qualificados, com foco na máxima segurança e eficiência para promover uma cicatrização saudável.
O que são queloide e cicatriz hipertrófica que podem ser tratadas com betaterapia dermatológica?
O queloide e a cicatriz hipertrófica são cicatrizes com excesso de pele que se formam com uma aparência indesejada, que podem aparecer depois de um corte ou machucado.
Segundo a SBD – Sociedade Brasileira de Dermatologia, embora ambos possam apresentar vermelhidão, coceira e elevação na pele, o queloide também deixa a pele grossa, aparece em alto-relevo e pode causar dor.
Lesões como queloide surgem de uma produção exagerada de colágeno, fazendo com que a pele fique mais protuberante, ultrapassando os limites do ferimento. São geralmente originadas por fatores genéticos, sendo mais comum em negros, asiáticos, hispânicos e em jovens grávidas.
Já a cicatriz hipertrófica é menos intensa e não ultrapassa os limites da ferida, podendo aparecer em qualquer indivíduo e região do corpo. Além disso, ela pode regredir com o tempo.
Cicatriz Hipertrófica
Queloide
Pele sem marcas com prevenção e tratamento!
Hoje é possível prevenir e tratar queloides e cicatrizes hipertróficas com a betaterapia e a eletronterapia, tratamentos que utilizam energia emitida por feixes de elétrons.
São usados há mais de 40 anos e reconhecidos cientificamente pela Sociedade Brasileira de Dermatologia como terapias mais eficazes contra a formação de queloides e de cicatrizes hipertróficas, com prevenção de 70% dos casos.
Quais os tipos de radiação usados na betaterapia e eletronterapia?
Betaterapia dermatológica e oftálmica
Este tratamento utiliza a energia emitida por elétrons que previnem o aparecimento de queloide e da cicatrização hipertrófica. Com os mesmos princípios da radioterapia, permite um resultado extremamente eficaz para tratamento de lesões superficiais de menos de 3 milímetros de profundidade.
Como funciona:
Os aplicadores betaterapia são constituídos de placas metálicas plana, quadrada de dimensões de 2x2cm² no qual o material radioativo estrôncio 90 (Sr90), emissor de partículas beta, é depositado na sua superfície. O tratamento consiste do contato desta placa plana ao longo de toda a cicatriz e deve ser realizado logo após a cirurgia. Quanto antes se iniciar o tratamento, melhores serão os resultados.
Placa para Betaterapia Oftálmica
Placa para Betaterapia Dérmica
Eletronterapia (profilaxia com feixe de elétrons) apenas dermatológica
Os elétrons são feixes de radiação superficial, que também são utilizados para lesões benignas como, por exemplo, a prevenção de queloides. A penetração do feixe de elétrons é maior – a partir de 5 milímetros ou mais, a fim minimizar a falha (recidiva) do tratamento, já que a placa permite a penetração em apenas 3 milímetros de tecido.
Acelerador linear para eletronterapia
Nosso acelerador linear possui 6 energias de elétrons, podendo-se escolher a profundidade de penetração que pode variar de 0,5cm até 4,0cm. Para este tipo de tratamento escolhe-se, no máximo, 1 cm de penetração do feixe. Isso vai depender do diagnóstico do radioterapeuta. O feixe é delimitado por um bloco de metal posicionado acima do paciente. Também deve ser realizado logo após a cirurgia.
Acelerador Linear pra Eletronterapia
A eletronterapia pode ser melhor que a betaterapia?
A Sociedade Brasileira de Dermatologia comenta que radioterapia é o tratamento mais eficaz para evitar queloides.
“A associação de cirurgia e radioterapia com elétrons no pós-operatório imediato é a modalidade de tratamento para queloides que apresenta melhor tolerância, com mínimos efeitos indesejáveis e com menores índices de recidiva, no esquema de 300 cGy/dia, em 8 sessões. Nenhum caso de malignidade foi observado.”
“A radioterapia com elétrons é mais efetiva que a betaterapia para o tratamento de queloides, devido à melhor distribuição da dose no tecido.”
Fonte: http://www.surgicalcosmetic.org.br/Content/imagebank/pdf/v1/1_n2_14_pt.pdf
O que fazer no caso de já possuir queloide?
No Centro Oncológico Mogi das Cruzes oferecemos tratamento especializado e atendimento acolhedor para remoção de queloide e/ou cicatriz hipertrófica.
Contamos com uma estrutura completa, além de uma equipe especializada, para oferecer cuidados eficientes com o máximo de conforto, tranquilidade e segurança.
Uma dermatologista analisa os casos para identificar suas necessidades de remoção cirúrgica. Os casos mais simples são realizados no próprio consultório.
Feito a remoção do queloide e/ou cicatriz, o paciente é encaminhado para a aplicação de betaterapia ou elétrons, para atuar preventivamente na cicatrização correta da pele.
Queloide: formas de prevenir e proteger sua pele
Existem técnicas simples e profissionais para a prevenção de queloides. Confira algumas opções que você pode fazer em casa ou em clínicas especializadas:
1- Cuidado com o sol
Quando pensamos em uma boa cicatrização da pele, seja em qualquer circunstância, a primeira regra é evitar a exposição ao sol. As cicatrizes quando expostas tendem a inchar e escurecer, sendo muito prejudicial para a regeneração da pele. Por isso, é extremamente importante utilizar o protetor solar e na fase de cicatrização evitar a exposição. Se for inevitável, protegê-las sempre com curativos.
2- Aplicação de gel de silicone
Existem no mercado algumas opções de fitas adesivas que devem ser aplicadas diretamente sobre a cicatriz, auxiliando na melhora da aparência da área lesionada. O uso deve seguir as recomendações de cada fabricante, mas, em geral, precisa ser diário e contínuo. Este tipo de tratamento é indicado para casos mais simples de queloides.
3- Betaterapia
A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda a betaterapia como um dos métodos mais eficazes para tratar queloides. Esse tratamento é indolor e utiliza a energia emitida por elétrons, seguindo princípios semelhantes aos da radioterapia. Ele deve ser iniciado logo após a cirurgia ou o surgimento da ferida, de preferência no dia seguinte.
São recomendadas 7 sessões, mas a quantidade pode variar de acordo com o caso, sempre sob a orientação de um médico. A betaterapia é totalmente segura, pois a radiação tem penetração superficial, o que protege os tecidos mais profundos. Sua ação reduz a produção de colágeno, diminuindo assim a chance de formação de queloides.
4- Injeção de corticoides
A injeção de corticoide é uma opção para tentar interromper o crescimento ou reduzir queloides. Em alguns casos, pode até provocar a regressão da cicatriz. Esse tratamento pode ser reaplicado a cada um ou dois meses, dependendo da resposta do paciente, e deve ser realizado exclusivamente pelo médico ou cirurgião responsável pelo acompanhamento.
5- Remoção cirúrgica do queloide
Em casos mais extremos de queloide, recomenda-se a sua remoção cirúrgica. A ideia é retirar o excesso para surgir uma nova cicatriz que possa ser tratada e minimizada, para não crescer de forma grosseira como a antiga. Mas, é aconselhado este tipo de procedimento somente quando a lesão já se formou ou os tratamentos não foram eficazes.
Convênios e operadoras de saúde que cobrem a betaterapia
Clique aqui e confira nossos convênios para realizar o tratamento para queloide através da betaterapia.
A ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar (https://www.ans.gov.br) regulamenta e fiscaliza a atividade das operadoras de saúde e a betaterapia pode ser coberta em várias situações, por estar prevista no Rol da ANS. Isto vale também para a betaterapia oftálmica.
Principais dúvidas a respeito da betaterapia e eletronterapia
Quando se trata de prevenir e tratar queloides, a betaterapia e a eletronterapia são opções seguras e eficazes, mas é natural surgirem dúvidas. Confira as principais informações sobre essas técnicas.
Para entender mais sobre esta modalidade de tratamento, a betaterapia é a terapia com partículas beta (β) usada para tratamento de lesões superficiais de menos de 3 milímetros de profundidade.
Os aplicadores βeta são constituídos de placas metálicas plana, quadrada de dimensões de 2x2cm² (figura) no qual o material radioativo estrôncio 90 (Sr90), emissor de partículas β, é depositado na sua superfície.
O tratamento consiste do contato desta placa plana ao longo de toda a cicatriz e deve ser realizado até três dias após a cirurgia. Quanto antes se inicia o tratamento, maiores são as chances de sucesso do tratamento.
Geralmente são indicadas 6 a 10 sessões de betaterapia ou eletronterapia. Lembre-se que são feitas em dias alternados, ou seja, dia sim dia não pulando os fins de semana. Dessa forma um tratamento leva cerca de duas semanas. A avaliação do tratamento e a delimitação da região a ser tratada são feitos por um Radioterapeuta, também chamado Radio-Oncologista, ou seja, um médico com especialização em Radioterapia.
O tempo da sessão de betarapia vai depender do tamanho da cicatriz ou quantidade de cicatrizes. Por exemplo, numa cicatriz de 20 cm, teremos que encostar a placa 10 vezes, por 2 minutos, aproximadamente cada vez. Neste caso, seriam 20 minutos de terapia mais o tempo de o paciente se arrumar.
Como o campo da eletronterapia é bem maio, o tempo de cadasessção de eltronterpia será muito menor que o de betaterapia.
Não, mas lembre-se que o tempo entre a cirurgia e o início da Betaterapia deve ser respeitado.
Os profissionais (técnicos ou tecnólogos) na área de radiologia devem estar capacitados para a operação destes equipamentos, pois não podemos esquecer que são emissores de radiação. Por isso, sempre procure uma instituição especializada para tal procedimento e com profissionais especializados. O médico deve ter autorização junto a ANVISA para prescrever este tratamento.
As regiões do corpo mais procuradas são: pós cesária, abdominosplastia, mamoplastia de aumento, mamoplastia de redução, lobo da orelha (geralmente devido a furo de brincos), cicatriz para correção de “orelha de abano”, entre outras cicatrizes.
A Betaterapia também pode ser útil no tratamento para fibrose pós Lipo e Abdomenoplastia.
Não. A Betaterapia e a Eletronterapia são usadas para evitar que as queloides apareçam. De nada adianta aplicar Betarepia sobre a queloide já formada.
Se já existem as queloides devem ser retiradas cirurgicamente e em seguida deve ser realizada a betaterapia.
Mas, para alcançar os resultados esperados, a betaterapia deve ser iniciada até 48 horas após a cirurgia.
O Valor dependerá do tamanho de da quantidade de regiões; assim o preço para betaterapia só pode ser avaliado após consulta com o Radio-Oncologista.
Não. O procedimento é totalmente seguro. A radiação emitida pela placa de estrôncio penetra apenas alguns milímetros da pele. Vale destacar que a Eletronterapia é um método seguro e a literatura não descreve efeitos deletérios se o procedimento for realizado em clínicas especializadas como o Centro Oncológico Mogi das Cruzes.
Além de uma vermelhidão na área tratada e ao seu redor, que some pouco tempo depois, não existem outros efeitos colaterais significativos. A pele pode ficar um pouco bronzeada, um pouco escurecida , chamda hipercromia da pele, com o tempo, mas este efeito também tende a desaparecer gradulamente. Lembrando que radiação emitida penetra somente alguns milímetros na pele, mesmo na eletronterapia.
Ambos são indolores e não oferecem riscos ao paciente. São totalmente seguros, uma vez que a penetração da radiação é limitada. Para ter um efeito mais eficaz, o procedimento deve ser iniciado no dia seguinte ao da cirurgia. Quanto antes iniciar a terapia, melhor poderá ser o resultado.
Existem algumas vantagens da irradiação de cicatrizes com elétrons, se comparada à placa de Betaterapia:
– Tempo de irradiação: a placa tem apenas 2 cm. Sendo uma cicatriz de 20cm, a placa terá que ser colocada , por exemplo, 10 vezes na paciente até varrer toda a cicatriz. Com o feixe de elétrons, confeccionamos a placa no formato da cicatriz e disparamos um feixe apenas para cada região.
– Para a terapia no acelerador linear podemos confeccionar o tamanho e formato necessário, acompanhando a excisão realizada pelo cirurgião.
– Penetração do feixe: a placa permite a penetração em apenas 2 milímetros de tecido, já com os elétrons consegue-se uma penetração a partir de 5 milímetros ou mais, a fim minimizar a falha (recidiva) do tratamento.
Apesar de serem indicadas por várias especialidades como dermatologia e cirurgia plástica betaterapia e eletronterapia devem ser prescritas pelo Radio-Oncologista.
Ambas são tratamentos por elétrons, sendo a betaterapia tratamento de contato na região da cicatriz realizado com uma plaquinha radioativa (Estrôncio-90), a eletronterapia sem contato feita no acelerador linear. Ambas são feitas em dias alternados, com média de 6 a 10 sessões.
A betaterapia é um tipo específico de radioterapia que usa fontes naturais (em geral estrôncio 90) para geral elétrons de baixa energia. Estes elétrons agem superficialmente sendo indicado para prevenir queloides.
A Betaterapia e Eletronterapia são tratamentos profiláticos , significa que , quando feitos adequadamente, podem impedir o aparecimento de queloide. Se a queloide já existe deve ser retirada cirurgicamente e então se faz Betaterapia ou Eletronterapia. Se o paciente sabe que tem tendência a queloide Betaterapia ou Eletronterapia devem ser feitos preventivamente, antes que o queloide apareça.
Assim que definido a necessidade do procedimento, agende sua consulta com no mínimo 30 dias de antecedência para que seja solicitado a autorização ao convênio ou em caso de particular, gerar orçamento.
O início deve ocorrer o quanto antes não podendo exceder as 72 horas da cirurgia.
O período ideal para começar a betateriaé até dois dias após a cirurgia.
Você pode começar as sessões de betaterapia após dois dias, mas deve estar ciete que irá dimunuir a eficácia da betaterapia.
É nesta janela de dois dias que os fibroblastos ( células que tem como função a síntese de olágeno e elastina) começam a se proliferar para a produção de colágeno, e a diminuição na quantidade de colágeno, causada pela betaterapoia, evitará a formação do queloide ou cicatriz hipertrófica.
Não se pode falar sobre betaterapia antes e depois, pois betaterapia e eletronterapia não retiram a queloide, mas previne, o seu aparecimento. Assim betaterapia antes e depois seria igual.
Solicitação de autorização para o procedimento de BETATERAPIA
Em alguns casos a solicitação de autorização será realizada pelo próprio paciente.
O paciente passará em consulta de avaliação com o médico radioterapeuta no Centro Oncológico para definição do tratamento , regiões etc.
Após a consulta, será direcionado ao Concierge, nosso setor de suporte ao paciente, para as seguintes orientações:
• A documentação será confeccionada pela equipe do Concierge e assim que finalizada, será encaminhada ao paciente via WhatsApp para que faça a solicitação à operadora (plano) de saúde .
• Paciente irá inserir a toda documentação no aplicativo junto à operadora (plano) de saúde.
• Ao receber a autorização do procedimento, paciente deverá encaminhar ao Centro Oncológico, para o WhatsApp: (11) 4795-4793 para que seja direcionado à Central de Guias para a conferência da autorização.
• Caso a autorização esteja de acordo, será liberada para a Recepção para proceder com o agendamento.
• Caso haja divergências na autorização, a Recepção entrará em contato com o paciente para orientações.
Importante:
• O prazo que as operadoras de saúde têm junto a ANS para liberação da autorização é de até 21 dias úteis.
• Atente-se à data da sua cirurgia para que tenha tempo hábil para a solicitação.
• É importante que o médico cirurgião plástico emita um relatório justificando que não é procedimento estético, esclarecendo a necessidade , por exemplo dor , coceira, limitação de movimento etc.
• É importante verificar se a operadora (plano) de saúde autorizou o número de campos solicitados, bem como os códigos descritos.
Em caso de dúvidas, nossa equipe estará à disposição para esclarecimentos.
WhatsApp: (11) 4795-4793
No Centro Oncológico utilizamos a técnica de eletronterapia, uma evolução da betaterapia.
Nesta técnica utilizamos uma máquina emissora de elétrons, o acelerador linear. Esta máquina consegue cobrir, em uma mesma aplicação, áreas grandes. Dessa forma, seja grande ou pequena a queloide, o trabalho de localização e aplicação será o mesmo, portanto, o valor se mantém igual para todo o tipo de lesão. O que vai variar o preço é a quantidade de áreas irradiadas. Por ex: se o paciente tiver uma queloide em pontos diferentes do corpo, para cada local, será cobrado o valor correspondente a uma sessão.