Apesar de todos os alertas sobre a importância de se proteger do sol, da popularização e quantidade disponíveis de produtos para fotoproteção, os indicadores de novos casos de câncer de pele ainda continuam altos no Brasil. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) a estimativa é que até o final deste ano sejam diagnosticados 177 mil novos casos de câncer de pele não melanoma, o mais comum e menos agressivo, sendo 83,7 mil em homens e 93,1 em mulheres. Já o câncer de pele melanoma, tipo mais grave da doença, deve se manifestar em 8,5 mil brasileiros até o final de 2022.

Em algumas exceções que dependem da condição genética e outros fatores de saúde do indivíduo, a maior parte dos casos de câncer de pele poderia ser evitada com os cuidados corretos como o uso do protetor solar, chapéus e/ou bonés e roupas com proteção UVB. Quem se expõe ao sol diariamente deve incluir esse itens na rotina e vestuário, isso porque quanto mais exposição, maiores as chances de desenvolver um câncer no futuro. 

Pessoas com a pele muito clara são as potenciais vítimas do câncer de pele, mas não são as únicas. Pessoas de pele negra também precisam se proteger contra o sol. 

A recomendação para a exposição solar segura é sempre antes das 10 ou após as 16 horas. Entre esse horário, o sol traz diversos benefícios para o nosso organismo. Ele ativa a produção de vitamina D e estimula a produção da serotonina, conhecido como hormônio da felicidade, ajuda no fortalecimento dos ossos e até garante mais disposição. 

Porém, fora do horário, o sol se torna muito prejudicial. Além do câncer, pode causar envelhecimento precoce, manchas e demais problemas dermatológicos. 

Sinais de alerta que devem ser investigado

Independente se você é uma pessoa que se expõe mais ou menos ao sol, alguns sinais precisam ser investigados para um diagnóstico precoce.

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, você deve observar sempre:

– uma lesão na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente;

– uma pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho;

– uma mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento;

Além de todos esses sinais e sintomas, melanomas metastáticos podem apresentar outros, que variam de acordo com a área para onde o câncer avançou. Isso pode incluir nódulos na pele, inchaço nos gânglios linfáticos, falta de ar ou tosse, dores abominais e de cabeça, por exemplo.

Regra do ABCDE:  conheça a metodologia para identificar pintas suspeitas

Essa é uma metodologia usada pelos dermatologistas que ajuda a identificar os três tipos de câncer de pele: carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e melanoma.

Assimetria

Assimétrico: maligno

Simétrico: benigno

Borda

Borda irregular: maligno

Borda regular: benigno

Cor

Dois tons ou mais: maligno

Tom único: benigno

Dimensão

Superior a 6 mm: provavelmente maligno

Inferior a 6 mm: provavelmente benigno

Evolução

Cresce e muda de cor: provavelmente maligno

Não cresce nem muda de cor: provavelmente benigno

Importante: Em casos de sinais suspeitos, procure sempre um dermatologista. Se caso você notar algo diferente, entre em contato conosco. Você pode agendar ou tirar mais dúvidas na nossa Central de Agendamento pelos telefones (11) 4795-4795 ou pelo Whatsapp (11) 4795-4793. Outra opção é clicar no link para nos enviar uma mensagem: https://bit.ly/WhatsAppCOMC